Categoria: Condomínios

Presença de entregadores no condomínio gera polêmica entre os moradores

Rio – As entregas de encomendas nos condomínios residenciais costumam ser um tema polêmico. De um lado, há os condôminos que optam pela comodidade de receber a compra de objetos e comida na porta de casa. Mas também tem gente que questiona a movimentação de entregadores nos corredores do condomínio por causa da segurança. Nesse cenário, especialistas orientam a criação de regras de acordo com a realidade do condomínio.

Para que seja definido como a entrega de encomendas deve ser feita, é preciso haver um consenso entre os moradores para estabelecer a melhor opção, recomenda Anna Carolina Chazam, gerente de gestão predial. “As regras sobre o tema devem ser fixadas em assembleia e registradas no regulamento interno”.

Para o advogado Leonardo Vasconcelos Guaurino, é preciso pensar na segurança na recepção desses entregadores, no número de empregados para gerenciar as encomendas e na existência de espaços ideais para o acondicionamento dos objetos. “Existe uma lei federal que diz que os responsáveis pelos edifícios são credenciados a receber objetos de correspondência. Porém, por ter uma abrangência nacional, a norma é genérica e abstrata. Não trata das peculiaridades de cada condomínio”, explica.

Entretanto, há condomínios em que a rotina de entrega está sendo modificada devido ao aumento da violência. Para garantir a segurança, inúmeras medidas foram estabelecidas. Entre elas, a permissão de porteiros para receber encomendas e dos moradores para pegar a compra.

Retirada da encomenda na portaria

Um condomínio em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, passou a obrigar os moradores a receber a encomenda na portaria. A proibição da entrada de entregadores nas dependências do condomínio foi definida em assembleia. “Os condôminos aprovaram que todos os moradores devem descer até a portaria para receber qualquer tipo de entrega. Assim, fica proibido que entregadores subam até os andares”, explica a síndica Carla Santos.

Segundo Thiago Goethnauer, facilitador do curso de segurança predial do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), há três medidas para que a segurança ocorra em um prédio. “O segredo é uma adequação de estrutura física, mais difícil em edifícios antigos, implantação de recursos tecnológicos e capacitação dos profissionais do condomínio”, garante.

Uma das adequações é a preocupação em instalar dois portões, passador de encomendas e uma portaria com visão mais ampla. Para modificações que não precisam de tanta despesa, a recomendação é que o entregador ou visitante seja identificado do lado de fora e também em livro de registro, com nome e CPF de qualquer visitante. Os moradores também precisam avisar previamente a administração ou portaria sobre a entrega.

FONTE: O Dia

7 dicas para diminuir os custos mensais do condomínio

As despesas dos condomínios são uma preocupação constante para seus síndicos e administradores. E, quando tratamos desta questão, segundo o Secovi (o Sindicato da Habitação), a folha de pagamentos e os encargos são os principais custos.

Porém, para garantir a saúde financeira do condomínio, algumas medidas podem ser tomadas por seus gestores, evitando a cobrança de taxas extras grandes e recorrentes, e que o mesmo entre no vermelho. Nós separamos algumas dicas sobre o assunto no post de hoje. Continue lendo!

  • As horas extras de funcionários devem ser controladas. Se o síndico perceber que os tais gastos estão maiores que o comum, ele deve considerar a ideia de contratar outro funcionário e dividir as horas, ou um folguista, por exemplo.

  • Manter uma equipe é mais barato e eficiente do que realizar o processo de demissão e contratação repetidamente. Por isso, busque reter os bons profissionais em seu quadro de colaboradores fixos.

  • A economia de água e energia nas áreas comuns deve ser uma prioridade tanto quanto nas unidades particulares. A utilização de lâmpadas mais eficientes, instalação de sensores de presença e a vistoria de encanamentos são tarefas simples que podem fazer uma grande diferença.

  • As manutenções preventivas devem ser encaradas como investimentos, e não como gastos. As verificações de estruturas como para-raios, bombas d’água, elevadores e vazamentos devem ser feitas periodicamente, evitando obras de reparo de grande porte e, consequentemente, um gasto maior de dinheiro.

  • O condomínio deve combater a inadimplência crônica, ou seja, evitar que condôminos não paguem a taxa de condomínio por meses seguidos. Para solucionar estes casos, a conversa e acordos amigáveis são as primeiras atitudes recomendadas. Se o problema persistir, medidas mais sérias podem ser tomadas, como a abertura de um processo judicial de cobrança.

  • O condomínio deve elaborar seu planejamento anual, colocando na ponta do lápis as contas do ano anterior e fazendo uma projeção para as contas do ano atual. Assim, fica mais fácil evitar grandes surpresas na hora de controlar o caixa do condomínio.

  • O gestor deve estar completamente ciente de sua importância para o condomínio, e, assim, exercer uma gestão responsável, tendo total controle das contas e arrecadando mais do que gastando, e participativa, tendo a colaboração frequente dos moradores no dia a dia do condomínio.

Varandas – quais são as regras de uso e mudanças?

Reformar qualquer parte de um imóvel requer muita atenção, e não seria diferente ao falar das varandas. Estes espaços, por estarem na fachada dos edifícios, precisam seguir uma série de regras, garantindo a harmonia estética e evitando problemas estruturais.

Segundo o Código Civil, os proprietários não devem alterar a forma e a cor das fachadas, que correspondem à área externa do prédio. Isso inclui, por exemplo, sacadas, varandas, paredes externas, janelas, portões, grades, entre outros. Películas, cores, forros e materiais destas áreas devem seguir os padrões do condomínio. Além disso, é importante lembrar que, por lei, para que qualquer alteração seja feita nestes espaços, é preciso estar de acordo com a Convenção do Condomínio, uma vez que algumas proíbem todo e qualquer tipo de obra, enquanto outras são mais flexíveis dentro de um limite.

Apesar da rigidez em alguns aspectos, atualmente já existe um consenso sobre algumas mudanças mais comuns, como o envidraçamento da sacada e a instalação de aparelhos de ar-condicionado. Em ambos os casos, os condomínios geralmente têm um modelo pré-aprovado pelo seu arquiteto de confiança, garantindo que não ocorrerão problemas futuros.

A decoração e os itens que ficam nas varandas também devem receber atenção. O regimento interno e a convenção do condomínio podem dispor sobre objetos como varal de chão, bicicletas e esteiras elétricas, assim como podem proibir que moradores utilizem o parapeito para pendurar objetos ou colocar vasos de plano, pois podem cair e causar acidentes.

Caso ainda não existam regras específicas em seu condomínio sobre tais assuntos, é importante que moradores, síndicos e gestores sejam convocados para definir um padrão a ser seguido.

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