As despesas dos condomínios são uma preocupação constante para seus síndicos e administradores. E, quando tratamos desta questão, segundo o Secovi (o Sindicato da Habitação), a folha de pagamentos e os encargos são os principais custos.
Porém, para garantir a saúde financeira do condomínio, algumas medidas podem ser tomadas por seus gestores, evitando a cobrança de taxas extras grandes e recorrentes, e que o mesmo entre no vermelho. Nós separamos algumas dicas sobre o assunto no post de hoje. Continue lendo!
- As horas extras de funcionários devem ser controladas. Se o síndico perceber que os tais gastos estão maiores que o comum, ele deve considerar a ideia de contratar outro funcionário e dividir as horas, ou um folguista, por exemplo.
- Manter uma equipe é mais barato e eficiente do que realizar o processo de demissão e contratação repetidamente. Por isso, busque reter os bons profissionais em seu quadro de colaboradores fixos.
- A economia de água e energia nas áreas comuns deve ser uma prioridade tanto quanto nas unidades particulares. A utilização de lâmpadas mais eficientes, instalação de sensores de presença e a vistoria de encanamentos são tarefas simples que podem fazer uma grande diferença.
- As manutenções preventivas devem ser encaradas como investimentos, e não como gastos. As verificações de estruturas como para-raios, bombas d’água, elevadores e vazamentos devem ser feitas periodicamente, evitando obras de reparo de grande porte e, consequentemente, um gasto maior de dinheiro.
- O condomínio deve combater a inadimplência crônica, ou seja, evitar que condôminos não paguem a taxa de condomínio por meses seguidos. Para solucionar estes casos, a conversa e acordos amigáveis são as primeiras atitudes recomendadas. Se o problema persistir, medidas mais sérias podem ser tomadas, como a abertura de um processo judicial de cobrança.
- O condomínio deve elaborar seu planejamento anual, colocando na ponta do lápis as contas do ano anterior e fazendo uma projeção para as contas do ano atual. Assim, fica mais fácil evitar grandes surpresas na hora de controlar o caixa do condomínio.
- O gestor deve estar completamente ciente de sua importância para o condomínio, e, assim, exercer uma gestão responsável, tendo total controle das contas e arrecadando mais do que gastando, e participativa, tendo a colaboração frequente dos moradores no dia a dia do condomínio.