O avanço da dengue no Rio continua. De acordo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria estadual de Saúde, já foram registrados este ano 31.600 casos suspeitos da doença em todo o estado. Entre essas notificações, houve um óbito confirmado, o de um homem de 55 anos, morador de Volta Redonda, no Sul Fluminense. Os registros são de 1º de janeiro até anteontem.
No mesmo período de 2015, foram contabilizados 15.610 casos suspeitos de dengue em todo o estado. Ou seja: o crescimento foi de 102,4%. Em todo o ano passado, foram registrados 71.791 casos suspeitos de dengue no Estado do Rio, com 23 óbitos: nas cidades de Barra Mansa (um), Campos dos Goytacazes (quatro), Itatiaia (um), Miracema (um), Paraty (dois), Piraí (um), Porto Real (dois), Quatis (um), Resende (oito), Volta Redonda (um) e Rio de Janeiro (um).
O boletim divulgado na semana passada mostrava que o estado tinha registrado este ano 28.611 casos de dengue, o que representa um aumento de 10,44% em uma semana.
Já o total de casos de zika notificados no estado permanece o mesmo desde a semana passada: são 4.289 registros considerados suspeitos, sem nenhum óbito. As notificações foram compiladas pela Secretaria estadual de Saúde, a partir de dados inseridos no sistema pelos municípios de todo o estado, até o dia 29 deste mês.
Surto de Chicungunha
Os números de febre chicungunha também seguem estacionados: este ano, foram notificados 235 casos suspeitos, dos quais 26 já confirmados. Desses, 18 pacientes tiveram contato com o vírus no estado (dez no Rio, dois em Nova Iguaçu, dois em Italva, dois em Nilópolis, um em Araruama e um em Paraíba do Sul). A Secretaria estadual de Saúde admite que a cidade vive um surto da doença. Em novembro e dezembro do ano passado, foram 131 casos. De acordo com o subsecretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, esse crescimento já era esperado, e a solução é intensificar o combate ao mosquito. Segundo a secretaria, em 2015, exames confirmaram 19 casos de febre chicungunha no estado, 12 deles de pessoas que se contaminaram dentro do Rio (dez na capital, uma em Angra e uma em Niterói).
(O Globo)