Uma mostra dentro de outra. Não é exagero dizer que quem visitar a Casa Cor neste ano verá espaços criados por alguns dos principais nomes da arquitetura e decoração nacional, além da obra de um dos mitos mundiais das pranchetas, aquele tipo de semideus das linhas e dos volumes conhecido nas rodas internacionais como starchitect (arquiteto-estrela).
Depois de ocupar casarões espetaculares, condomínios e até um shopping, da Zona Sul à Barra, o evento, que começa nesta terça (24/10), ancorou, pela primeira vez, na região central do Rio, no edifício Aqwa Corporate, assinado pelo escritório Foster+Partners, sediado em Londres, que tem à frente Norman Foster. Ícone da revitalização da Zona Portuária, a torre corporativa em forma de diamante, com a marca do inglês de 82 anos, vencedor do Prêmio Pritzker – o Nobel da arquitetura -, levou quatro anos para ser erguida e custou 800 milhões de reais.
É nesse arrojado prédio de vidro e aço, considerado o mais moderno e eficiente do país, que se espraiam 42 ambientes de 71 profissionais. Com vãos livres e janelas do chão ao teto, a vista de 360 graus é um dos destaques deste ano (dependendo do lado de que se olha, topa-se com a Baía de Guanabara, o Porto, o Pão de Açúcar ou o Corcovado, todos em ângulos absolutamente fotogênicos). “É uma edição ousada e generosa. Além de apostarmos em uma área para onde o Rio cresce, os participantes tiveram muito espaço para criar”, diz Patricia Mayer, à frente da Casa Cor com a sócia Patricia Quentel. “O público terá a chance de ver como é morar e trabalhar num lugar em intensa transformação e conhecer um empreendimento único”, completa Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer no Brasil, empresa proprietária do imóvel.
Fonte: Veja Rio, Sofia Cerqueira