O assunto mais discutido ultimamente é o aumento da incidência do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Febre Chikungunya, e como combatê-lo. O primeiro passo para evitá-lo é saber reconhecê-lo: além de suas características listras brancas e pretas, o mosquito tem alguns hábitos que ajudam a identificá-lo, como o voo rasteiro e, consequentemente, picadas principalmente em pernas, tornozelos e pés, além de ser mais frequente nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde.
Depois de reconhecer o inseto, é importante conhecer as doenças que ele pode transmitir. As três apresentam sintomas similares, como febre, dores de cabeça, corpo e articulações, prostração, fraqueza, erupções e coceira na pele. Inchaço, incômodo na garganta, náuseas, vômitos e dores abdominais também podem ocorrer em casos mais graves das doenças.
Mas o que vem chamando a atenção da população e das autoridades é a cada vez mais provável ligação do Zika vírus com a Microcefalia, que é uma malformação congênita, em que o cérebro do bebê não se desenvolve de forma adequada. Essa ligação ainda não foi confirmada pelo Ministério da Saúde e as investigações sobre o tema continuam em andamento para esclarecer questões como a transmissão do agente, sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e o período de maior vulnerabilidade para a gestante.
Neste momento, as recomendações das autoridades, especialmente para as gestantes, é que só usem medicamentos prescritos por profissionais da saúde e que façam um pré-natal qualificado e completo. Além disso, as medidas de prevenção ao mosquito devem ser reforçadas ainda mais.
Algumas medidas básicas podem devem ser adotadas em casas e condomínios. Confira a lista:
– Não deixe água parada: a água da chuva, por exemplo, pode ficar acumulada em garrafas, pneus ou qualquer outro reservatório.
– Ponha areia nos vasos de planta: na hora de regar os vegetais, use areia nos pratos embaixo dos vasos.
– Faça furos nos pneus velhos: neste caso, os furos fazem com que a água escorra e não acumule.
– Tome cuidado com a caixa d’água: é importante que a limpeza seja feita frequentemente, além de mantê-la sempre fechada.
– Fique de olho nas calhas de casa: folhas, galhos e outros objetos podem impedir que a água escoe.
– Plantas aquáticas? Agora não: a água desse tipo de plantas é limpa e propícia para a reprodução do Aedes aegypti.
– Use telas protetoras: elas evitam que os mosquitos entrem na sua casa.
– Mantenha as latas e garrafas viradas para baixo: isso evita que a água das chuvas acumule dentro delas.
– Cuide das piscinas: caso ela não esteja sendo utilizada, deve ser coberta com uma lona, além de ter a água tratada com cloro e produtos específicos.
– Preste atenção ao lixo: afinal, não é porque a água está suja que ela não pode virar um criadouro do mosquito.