A portaria virtual vem se tornando tendência nos condomínios residenciais, aliando segurança, praticidade e gastos menores. Você conhece bem essa opção?! Resolvemos trazer o tema para o post de hoje, contando tudo o que você precisa saber sobre essa solução tecnológica. Confira a seguir!
Funciona assim: por uma central, são controlados, 24 horas por dia, os movimentos de entrada e saída de pessoas e veículos, por meio de câmeras e internet. Dessa forma, são necessários alguns investimentos iniciais em tecnologia, mas, em contrapartida, os vigias e porteiros se tornam desnecessários.
Depois do investimento inicial, será necessário um mensal, para a empresa que cuida da portaria remota. Mesmo assim, os custos serão muito menores do que seriam com os funcionários do prédio. E, além dos custos menores, o controle de toda a movimentação do edifício fica muito melhor.
É uma ótima opção para condomínios de pequeno e médio porte. Empreendimentos de grande porte, que têm mais portões e entradas, acabam sendo mais difíceis. O ideal é que o prédio tenha até 40 unidades, e só uma portaria. O sistema pode ser instalado, entretanto, em prédios maiores, só que os custos do investimento e manutenção serão, consequentemente, maiores.
Para que funcione da melhor forma, são necessários certos equipamentos:
- Biometria ou tags, para entrada e saída de moradores;
- Abertura e fechamento remotos dos portões, para que a central consiga operar à distância;
- Telefone e internet de excelente qualidade, havendo um plano B, no caso de acontecer algum problema de conexão;
- Bom sistema de câmeras, que permita a gravação de imagem e som (que fiquem armazenados num back-up em nuvem);
- Gerador ou Nobreak, para que os portões e equipamentos de segurança continuem funcionando mesmo se a energia elétrica for interrompida;
- Cerca elétrica por todo o condomínio;
- Botão de pânico, para que qualquer morador ou funcionário do prédio consiga avisar, discretamente, a empresa, que contatará a polícia, no caso de algum problema.
Com esse sistema funcionando, dispensando a necessidade de um porteiro e/ou vigia, o zelador do prédio será o responsável por receber as encomendas do correio que precisem ser assinadas, além de profissionais, como, por exemplo, corretores imobiliários e oficiais de justiça.
Já para entregas simples, como de comida, normalmente, o morador é avisado, através da central, sobre a chegada do entregador. Desce até a portaria para fazer o pagamento e pegar sua encomenda. Para evitar que o portão seja aberto e o morador fique vulnerável, é comum o uso de um passa-volumes.
Para efetivar a implantação desse sistema no condomínio, ele deve ser aprovado em assembleia. Para que isso ocorra, o número de condôminos a votar pelo “sim” varia muito, de acordo com a Convenção de cada edifício.
É importante ressaltar que o condomínio deve exigir, da empresa contratada, algumas garantias de contrato, como, por exemplo:
- Manutenção preventiva dos equipamentos;
- Manutenção corretiva dos equipamentos;
- No caso de incidentes, que a empresa esteja preparada para oferecer todo o tipo de apoio.
Essa é, sem dúvidas, uma alternativa muito boa e segura para os moradores, mas precisa de um investimento inicial para ser implantada. Além disso, exige, também, um período de adaptação dos condôminos ao sistema, que é bem diferente do convencional porteiro sentado na portaria do prédio.
Com essas dicas, esperamos que tenhamos te ajudado a esclarecer as dúvidas e a conhecer um pouco mais sobre essa nova e crescente tendência, a portaria virtual/remota.