Caixa exigirá entrada de 50% para compra de imóvel usado

A partir de hoje, ficará mais difícil financiar a compra de imóveis usados pela Caixa Econômica Federal. O banco público, líder no segmento, decidiu reduzir o teto do financiamento de imóveis usados de 70% para 50% do valor do bem. Ou seja, quem estiver interessado em comprar a casa própria vai precisar desembolsar metade do valor do imóvel para conseguir o financiamento.

A medida só valerá para novos contratos e ficará em vigor até o fim do ano, pelo menos. Além disso, o banco público suspendeu novos financiamentos em que um imóvel já financiado por outra instituição financeira é vendido para um terceiro, usando recursos da Caixa. As novas regras valem para financiamentos com recursos da poupança e do FGTS. Contratos em vigor continuam sem qualquer alteração.

Segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, a prioridade do banco, agora, é financiar imóveis novos.

– A prioridade é para imóveis novos, que geram emprego e renda. Não mensuramos o impacto no mercado, mas essa medida será até o final do ano. Depois, voltam às condições anteriores. A mudança é para estimular empregos e focar recursos para novas obras – disse o vice-presidente.

O banco também recomendou à sua rede que dê preferência a contratos com menores cotas de financiamento e que tenham indicação ou melhor qualificação.

RITMO MENOR

A nova decisão vem em um momento em que a Caixa está reduzindo o ritmo do crédito habitacional em todas as linhas, mas sobretudo com recursos do FGTS. Em julho, o banco já havia anunciado que a linha pró-cotista, suspensa em maio por falta de recursos, seria retomada apenas em 2018.

Uma das justificativas apresentadas pelo banco público é adequar o sistema a uma nova norma do Ministério das Cidades. Editada em agosto, a Instrução Normativa 32 determina que o orçamento habitacional do FGTS seja executado de forma mensal, e fixa percentuais para os meses de agosto a dezembro, para evitar que a verba acabe antes do fim do ano.

Segundo o Ministério das Cidades, a medida foi editada porque o FGTS não dispõe de margem para liberar recursos novos além do orçamento anual, que é de R$ 71,7 bilhões em 2017. A Caixa recebeu 80% deste montante, e o Banco do Brasil, os 20% restantes.

De acordo com dados da Caixa, o volume do crédito imobiliário atingiu R$ 62 bilhões até setembro, sendo R$ 47,6 bilhões com recursos do FGTS. As concessões subiram 20,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mas o orçamento também ficou maior. Segundo Souza, o montante disponível para 2017, somando várias fontes, é de R$ 84,2 bilhões, contra R$ 81 bilhões em 2016.

Fonte: O Globo, Manoel Ventura e Geralda Doca

Alternativas que geram economia ao condomínio

É possível economizar água, luz, e outros recursos, não só dentro de nossas casas e apartamentos, como também nos condomínios. Para isso, deve-se contar com o esforço de cada morador, dos funcionários, além de seguir algumas dicas, que daremos a seguir. Confira!

  • Em dias chuvosos, não é necessário, por exemplo, regar plantas e jardins. Além disso, aproveitar a água da chuva, através de sistemas de captação, ajuda a economizar muito. Essa água pode ser usada nas descargas e para limpar pisos, por exemplo.
  • Verifique, de tempos em tempos, se todas as torneiras e encanamentos estão funcionando normalmente, sem vazamentos ou goteiras. Uma única torneira pingando significa um desperdício de quase 50 litros de água.
  • Opte por lâmpadas mais eficientes e que consumam menos energia. Apesar de mais caras, as de LED são as mais indicadas, compensando, em pouco tempo, o investimento feito. Lembre-se de só acender as luzes das áreas comuns quando for realmente necessário, aproveitando a iluminação natural.
  • Implante um sistema de coleta seletiva, onde os condôminos separam os resíduos ou entre secos (recicláveis) e molhados (orgânicos) ou entre vidro, papel, plástico, metal e outros (orgânicos). Esses materiais podem ser revendidos, e o condomínio ainda lucrará com essa prática sustentável. Lembre-se, também, de descartar corretamente pilhas, baterias e óleo de cozinha.

Essas são alternativas que podem ser aplicadas no dia-a-dia de qualquer condomínio, não é verdade?! Converse com seus vizinhos e síndico sobre a possibilidade de investimento nessa área, como, por exemplo, implantando um sistema de captação da água da chuva. #FicaADica

Governo decide manter horário de verão, que começa no próximo dia 15

O Ministério de Minas e Energia informou nesta segunda-feira que vai manter o horário de verão neste ano. A notícia havia sido antecipada pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim, em seu blog. O horário de verão começa dia 15 de outubro e vai até fevereiro de 2018. O assunto foi discutido ontem em reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu.

Fonte: O Globo

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